Você já sentiu aquele friozinho na barriga quando ficou sabendo que
novidades estavam vindo ao seu encontro? Aquele "medinho" proveniente de
coisas novas à caminho? Então...
Algo novo
sempre assusta e traz um receio pelo desconhecido, insegurança pelo que não
temos domínio. DOMÍNIO. Acho que essa é a palavra que expressa bem o que o ser
humano costuma exercer sobre a vida e não tem o hábito de abdicar dele. Dominar
a fala, o caminhar, a escrita, as ciências e tantas outras coisas que compõem a
cultura de um cidadão. Quando não dominamos alguma coisa, a tememos. E quase
sempre a “tememos” no sentido de ter medo mesmo, e não “tememos” no sentido de
respeitar aquela coisa. Novidade impõe responsabilidade, passiva ou ativa.
Então, acredito que o causa medo, em uma novidade, é essa responsabilidade
embutida. Como diz o ditado popular: “Só quer venha a nós, mas e ao vosso reino,
nada?”
Nós sempre
queremos que novidades nos surpreenda, que movimente a nossa rotina, virando-a
de cabeça para baixo, mas quando Deus nos proporciona a oportunidade de
mudança, seja profissional, ministerial, acadêmica ou pessoal, nós nos
acovardamos procuramos a posição mais confortável e nos apegamos ao primeiro
argumento flácido para justificar nossa covardia. Entra em cena a Cainofobia: nome dado ao sentimento de horror à novidades. Portanto, é possível
caracterizar a maioria dos seres humanos como DOMINADORES PREGUIÇOSOS. Sonhamos
com coisas novas e surpreendentes acontecendo, mas amamos manter as coisas do
jeito como estão para continuarmos completamente com tudo sob controle. Não me
espantaria se encontrasse alguém quem distorcendo o significado de “...vocês pedem
e não recebem porque pedem mal.” e orasse assim: “Deus, eu tenho uma solução
que eu até consigo resolver e consertar sozinho, mas eu quero que o Senhor faça
por mim. E por favor hein, Deus, quero na minha mesa um cronograma diário de
Suas atividades. Ass: Meu Ego.”
Queridos,
Deus jamais vai fazer de você um filho mimadinho que transfere a incumbência de
suas responsabilidades para outras pessoas, culpando-as de seus insucessos.
Aquilo que é possível fazer, vamos fazer! E vamos fazer com a ajuda que o
próprio Deus nos dá. Quando chegar ao impossível, você vai perceber o limite da
atuação humana e o começo da atuação Divina. Quero deixar bem claro que não
estou dizendo para você deixar Deus de lado e “quando o calo apertar”, correr
para Ele. Estou dizendo que precisamos amadurecer na presença de Deus e parar
de tratá-lo como nosso escravo de bênçãos.
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