Assim como você, eu conheço
várias pessoas que são muito apegadas ao hábito de registrar tudo em foto, ou vídeo e
até aquelas que registram escrevendo em forma de diário, seja no papel, seja na
internet. Eu não tenho muitos registros (por nenhum motivo específico, apenas
não tenho mesmo...rs), mas acho muito bacana olhar as fotos de quando éramos
crianças, lembrar dos lugares onde morávamos, quais eram os carros da época e tantas
outras memórias pertinentes à algum lugar no tempo e no espaço. O termo mais
apropriado (e cada vez mais entre os jovens): Nostalgia.
A
Nostalgia é definida como o estado de profunda tristeza causado pela falta de
algo. É a sensação de saudade originada pela lembrança de um momento vivido ou
de pessoas que estão distantes. Os pensamentos nostálgicos também podem estar
associados a momentos de felicidade vivenciados em determinado período da vida,
em alguns casos são idealizados. O estado de nostalgia também é produzido
através da lembrança da infância. Dos brinquedos, jogos, brincadeiras,
programas de televisão e de outros momentos vividos quando criança.
Claro
que há sempre aqueles que preferem não olhar para o passado, nem mesmo para
tirar uma lição. Talvez você me pergunte “Olinto, afinal, devo viver olhando
para o passado ou para o futuro?” E eu te respondo: Olhar para o passado,
tirando proveito dos acontecimentos, bons ou ruins, para aprendizado é coisa
boa!
A
bíblia nos conta alguns episódios sobre Nostalgia, onde um deles é sobre o povo
de Israel (Números 11:4-30) Nessa ocasião, o povo, que já havia sido liberto do
cativeiro do Egito, já havia atravessado o mar vermelho de maneira milagrosa,
já estavam sendo cobertos por Deus de dia (pela nuvem) e de noite (pela coluna
de fogo), e estava sendo alimentado pelo maná de Deus, se queixava de algumas
coisas. Aquelas pessoas não souberam fixar os olhos na promessa que Deus havia
feito a eles e sofriam com um sentimento nostálgico do Egito. Sentiram saudades
dos legumes, frutas e carnes que recebiam “gratuitamente” quando eram escravos
no Egito.
Outro
episódio em que há um sentimento de nostalgia está descrito em Salmos 126. O
mesmo povo de Israel se lembrando de quão maravilhados ficaram com o retorno do
cativeiro da Babilônia. Eles perceberam o quanto Deus era poderoso e trabalhava
em favor deles. Ao lembrarem a história do cativeiro, ficaram alegres, por
perceberem que a aliança que Deus tinha com eles não tinha sido revogada.
Nessas duas histórias eu aprendo que:
- Não devemos olhar para trás querendo reviver um tempo aparentemente melhor do que o atual;
- Quando estamos em processo de mudança, meio que naturalmente, saímos de uma situação BOA, passamos por uma DESAGRADÁVEL, até chegarmos à ÓTIMA. Temos que esperar e confiar em Deus para chegar lá.
- Devemos lembrar da história, mesmo que ruim, para tirarmos o exemplo do que não deve ser repetido.
- Analisar os pontos fortes e fracos, a fim de melhorar os métodos.
Ninguém
vê os momentos ruins que você passou registrados em fotos alegres que você
tenha. Momentos ruins podem até existir, mas não merecem destaque ou homenagem.
E a menos que seja para uma breve análise, eles merecem nosso esquecimento.
Não
viva em função do medo de dar errado, tampouco com saudade do que era
aparentemente melhor do que a situação atual. Lembre-se daquele texto descrito
em Lamentações 3:21-23 e firme sua vida em Deus, pois independente da situação
desconfortável que você esteja vivendo, traga à sua memória as palavras de
Deus, ou seja, aquilo que suscita esperança.
Abraço
a todos. Deus os abençoe
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